Um cliente me procurou hoje:
- "Dotô", trabalho há 5 anos numa empresa, e pedi para eles fazerem acordo comigo pra eu levantar uma grana e abrir meu negócio. Porém, eles não querem me mandar embora. Então, vou entrar com uma ação.
- Eu: Mas, o sr. Quer entrar com ação por qual motivo? Eles estão fazendo algo de errado?
- Não, "dotô", a empresa é boa e faz tudo certinho. É só porque eles não querem fazer o acordo comigo. Então, tenho que buscar meus direitos, né? Quais são meus direitos, "dotô"?
- Eu: Nenhum, ué. A empresa não é obrigada a fazer acordo contigo. Inclusive, isso é fraude.
- Uai, "dotô", então que que eu faço?
- Eu: Ou o senhor continua trabalhando na empresa, ou pede as contas.
- Nossa, "dotô", então o sr não vai pegar minha causa?
- Eu: Não, pois nem existe razão para uma causa!
- Então vou procurar outro advogado, porque o sr não é muito bom não, "dotô"!
E é por essa e outras que, muito raramente, eu pego alguma ação de reclamante (tem que ter muita prova para me convencer).
E é por causa desse tipo de trabalhador que a reforma trabalhista será aprovada. Muitos abusam da proteção da justiça do trabalho, e empresas de bem acabam sofrendo condenações indevidas.
Quem vai sofrer, no final disso tudo, são os trabalhadores que, de fato, necessitam da justiça do trabalho.
1 Comentário
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Não entrarei no mérito da reforma mas confesso que ja ouvi pelo menos umas dez vezes essa mesma frase. continuar lendo